#28 - É Possível Descolonizar a Ciência?

#28 - É Possível Descolonizar a Ciência?

Nesse episódio fizemos um bate-papo com Anna Canavarro Benite sobre colonilidades, racismos, sexismos e epistemicídios nas ciências.

Nesse episódio fizemos um bate-papo com Anna Canavarro Benite sobre colonilidades, racismos, sexismos e epistemicídios nas ciências.

1º Bloco - A Ciência Como Elemento Colonizador;
2º Bloco - Trabalhos e Projetos Junto à Meninas Negras e Jovens de Escolas Públicas;
3º Bloco - Considerações Finais.

O censo de 2010 indicou que dos 191 milhões de brasileiros, 15 milhões se declararam pretos e 82 milhões como pardos, somando entre eles 97 milhões de pessoas. Mais da metade da população.

É claro que as categorizações devem ser alvo de crítica e análise, já que a ideia do que é pardo é bem controversa. Mas por ora, vamos utilizar esses números e classificações como referenciais.

Um levantamento sobre estatísticas e gênero do IBGE, de 2018, revelou que somente 10,4% das mulheres negras com idade entre 25 a 44 anos concluem o ensino superior. Já o INEP, que é o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, aponta que nos programas de pós graduação, o porcentual de mulheres negras (que englobam pretas e pardas) não chega a 3%.

Não é à toa que se vê tão poucas mulheres negras e pardas nas ciências.

Quando atuamos com o objetivo de descolonizar e de decolonizar, estamos lutando contra uma estrutura que é colonialista, segregadora, racista, sexista, etc. Nesse sentido, há uma pessoa que vem trabalhando para a descolonização dos currículos escolares, a Anna Canavarro Benite, com quem conversamos nesse episódio.

 

#28 - É Possível Descolonizar a Ciência?