A escola e a dimensão epistémica do racismo: algumas articulações
A escola e a dimensão epistémica do racismo: algumas articulações, por Marysson Jonas Rodrigues Camargo e Anna M. Canavarro Benite
Este texto versa sobre a escola e as epistemologias racistas que nela influem determinando processos de subjetivação dos/das discentes. O currículo é eurocêntrico, assim como, é expressão do colonialismo e da colonialidade que constituem o processo histórico de nossa sociedade, consequentemente, nele e por meio dele o racismo epistêmico silencia, desqualifica e/ou exclui a cultura e história negras impactando a formação de todo o alunado – negros e não negros. Essa renovação deve ser possibilitada, em oposição à dimensão epistêmica do racismo e seus efeitos na escola, a partir de novos paradigmas epistemológicos que reconfigurem o currículo em ação, reconhecendo a diversidade presente na escola. Uma proposta que possa fazer jus a essa possibilidade é denegrir a educação que perpassa o paradigma da pluriversalidade exposto por Noguera (2012). Assim, finalizamos o texto inferindo que é preciso denegrir o ensino de ciências.
CAMARGO, Marysson Jonas Rodrigues.; BENITE, Anna M. Canavarro. A escola e a dimensão epistêmica do racismo: algumas articulações. In: GONÇALVES, Luciane Ribeiro Dias; PAULA, Benjamin Xavier de.; BENITE, Anna M. Canavarro (Orgs). (Re)existência intelectual negra e ancestral. Ituiutaba, MG: Ribeirão Gráfica e Editora, 2021.
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