ROTEIROS EXPERIMENTAIS PARA AUDIODESCRIÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA: CONTRIBUIÇÕES SEMIÓTICAS

ROTEIROS EXPERIMENTAIS PARA AUDIODESCRIÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA: CONTRIBUIÇÕES SEMIÓTICAS

O Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão apresenta:

ROTEIROS EXPERIMENTAIS PARA AUDIODESCRIÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA: CONTRIBUIÇÕES SEMIÓTICAS

O Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão apresenta:

ROTEIROS EXPERIMENTAIS PARA AUDIODESCRIÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA: CONTRIBUIÇÕES SEMIÓTICAS

Claudio Roberto Machado Benite
Amanda Alves Arrais de Morais
Gustavo Nobre Vargas
Fernanda Araújo França
Anna Maria Canavarro Benite

Resumo: A acessibilidade visa igualdade dos diferentes sujeitos na sociedade, compreendendo que pessoas com características variadas demandam intervenções conforme suas especificidades. Neste estudo evidenciamos contribuições semióticas de elementos essenciais à elaboração de roteiros acessíveis que possam ser usados como instrumento de mediação para audiodescrição (AD), de aulas experimentais no ensino de Química visando a participação autônoma de alunos com deficiência visual (DV), com o auxílio de tecnologia assistiva. Com elementos da pesquisa-ação, as aulas experimentais de Química propostas pelo Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão (LPEQI) em parceira com uma instituição estadual de apoio a pessoas com deficiência visual foram realizadas em ciclos-espirais de quatro etapas: planejamento, ação e observação, reflexão e replanejamento; sendo essas ministradas com a participação dos DV. Nossos resultados sinalizam que a AD acompanhada de roteiros experimentais impressos em Braille e em fonte de letra aumentada podem promover participações mais autônomas desses alunos em atividades até então excludentes para esse público. Concluímos pela Semiótica de Peirce como os DV podem reconhecer e interpretar as características instrumentais e as particularidades procedimentais dos experimentos mediados pela AD a partir das inferências mentais que aparecem inicialmente como qualidade, depois como relação com algo já conhecido e, por fim, como interpretação por meio dos signos que compõem o pensamento e que são organizados pela linguagem.

Referências: BENITE, Claudio Roberto Machado; MORAIS, Amanda Alves Arrais de; VARGAS, Gustavo Nobre; BENITE, Anna Maria Canavarro. ROTEIROS EXPERIMENTAIS PARA AUDIODESCRIÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA: CONTRIBUIÇÕES SEMIÓTICAS. Revista de Produtos Educacionais e Pesquisas em Ensino, v. 6, n. 2, 2022.

Fonte: https://seer.uenp.edu.br/index.php/reppe/article/view/2555