Lpeqi participa da Conferência dos Povos Tradicionais de Matriz Africana
A I Conferência de Povos Tradicionais de Matriz Africana do Triângulo Mineiro, foi realizado nos dias 11 e 12 de junho, na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), no campus Santa Mônica, momento em o espaço acadêmico uniu-se aos saberes seculares, promovendo o acesso aos mecanismos de políticas públicas de inserção social.
Da esquerda para a direita: Makota Kizamdembu, Lara Omintolá, Silvany Euclenio, Anita Omidayó, Cristina Ifatoki e Andréa Ominfasina
A Conferência foi organizada e realizada pelo CEN (Coletivo de Entidades Negras) de Minas Gerais, o FMRMA (Fórum Mineiro de Religiões de Matriz Africana), o Fonsanpotma/MG (Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos de Matriz Africana) de Minas Gerais, o Movimento Nacional Nação Bantu (Monabantu) de Minas Gerais e pela Rede Nacional de Religiões Afrobrasileiras e Saúde (Renafro) de Minas Gerais, teve como objetivo apresentar o Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e também a da Lei Estadual nº. 21.147, de 14 de janeiro de 2014, que institui a política estadual para o desenvolvimento dos povos e comunidades tradicionais de Minas Gerais e a eleição dos 19 delegados para a conferência estadual.
Da esquerda para a direita: Makota Kizamdembu, Cristina Ifatoki, Lu de Laurentz, Dikota Djanganga D’numzambi,
Denis Rodrigues, Babá Gilberto t’Xangô e sua Ekedy.
O encontro foi muito produtivo, poi reforçou a importância de seguir aprimorando a valorização dos povos tradicionais de matriz africana. Ultrapassando os limites impostos por setores da sociedade aos Povos de Terreiro segregados em guetos urbanos. A conferência serviu também para ampliar olhares no que hoje se transformou as metrópoles: “cidades territórios” em detrimento da qualidade de vida e do bem estar das pessoas, buscando avaliar possíveis caminhos para a transversalidade em soluções possíveis.